O que eu aprendi do câncer

TESTEMUNHO
Josiane Furlanetto


Falar de sacrifício quando você acaba de presenciar, de conviver, de ajudar a uma pessoa lutando com um tumor na cabeça, me parece ridículo, pois me vejo sem nenhuma experiência para isto.  Será que eu sofro mesmo?

O que está sendo difícil para mim hoje? Se compara ou chega ao nível destes guerreiros do câncer?

Sempre que tenho algo que está sendo mais difícil de entender ou de aceitar, o que mais me ajuda é fazer uma visita a um hospital, ou mais que uma visita, cuidar mesmo de uma pessoa doente por alguns dias. Parece que todos os meus problemas somem, ou se não somem, pelo menos vão se encaixando em seu devido lugar.

Você já experimentou fazer isto? Prometo que cura muitas de nossas doenças! Sempre tem alguém que sofre mais que nós e sempre tem alguém precisando do nosso apoio, do nosso ânimo!
Com isto não quero dizer que seu sofrimento não existe... ele existe sim e vale muito! Mas tente ajudar alguém que precise mais do que você e verá como a cruz fica mais leve!

Isto foi o que me aconteceu nestes 20 dias passados ao cuidar de um familiar com câncer, por isso quis escrever sobre o sofrimento e o sacrifício.


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Papa Francisco: carta aos que não crêem



Realmente sensacional. Um Papa catequista, ensinando-nos com palavras simples as verdades mais fundamentais: quem é Deus, como nos podemos salvar, etc. Vale a pena dedicar uns minutos e escutar a voz de Francisco. Não só para os que não crêem em Deus, é para todos nós.
VATICANO, 12 Set. 13 / 09:38 am (ACI/EWTN Noticias).- O jornal italiano La Repubblica publicou nesta quarta-feira uma longa carta escrita pelo Papa Francisco em resposta a algumas dúvidas sobre a fé expostas durante neste verão por Eugenio Scalfari, um famoso jornalista conhecido por sua posição anticlerical.

Em dois artigos publicados em 7 de julho e em 7 de agosto deste ano, Scalfari fundador de La Repubblica, faz uma série de perguntas ao Pontífice sobre a Encíclica Lumen Fidei (A luz da fé), questões da fé e da vida cristã.

"Agradeço-lhe acima de tudo pela atenção com a que quis ler a Encíclica Lumen Fidei. Esta, em efeito, na intenção do meu amado predecessor, Bento XVI, que a concebeu e em longa medida redigiu, e da qual, com gratidão, herdei, está dirigida não somente a confirmar na fé em Jesus Cristo aqueles que já a professam, mas também a suscitar um diálogo sincero e rigoroso com quem, como o senhor, se define ‘como um não crente que há muitos anos está fascinado e interessado pela pregação de Jesus de Nazaré’", escreve o Papa em sua carta, publicada em 11 de setembro com o título –estabelecido pelo jornal- "A verdade nunca é absoluta".

"A fé para mim –continuou Francisco-, nasceu do encontro com Jesus. Um encontro pessoal, que tocou o meu coração e deu um sentido e uma direção novos a minha existência. Mas ao mesmo tempo um encontro que foi possível somente graças à comunidade de fé em que vivi e graças a qual encontrei o acesso à inteligência da Sagrada Escritura, à vida nova que como água viva sai de Jesus através dos Sacramentos, à fraternidade com todos a serviço dos pobres, imagem
mesma do Senhor".

"Sem a Igreja –acredite em mim-, não poderia ter encontrado Jesus, embora com a consciência de que aquele imenso dom que é a fé está guardado nos frágeis vasos de barro da nossa humanidade", acrescenta.

"Agora, é justamente a partir daqui, desta experiência pessoal de fé vivida na Igreja, em que é um prazer escutar suas perguntas e procurar, junto com você, os caminhos pelos quais possamos, talvez, começar a percorrer juntos. Perdoe-me se não sigo passo por passo as argumentações que me propõe na edição de 7 de julho. Parece-me melhor ir direto ao coração de suas considerações".

Em resposta às perguntas sobre "Como se comporta a Igreja com aqueles que não compartilham a fé em Jesus e se o Deus dos cristãos perdoa a quem não crê e não procura a fé?", o Papa explica que "devemos levar em consideração -e isso é algo fundamental- que a misericórdia de Deus não tem limites se nos dirigimos a Ele com o coração sincero e arrependido, a questão para quem não crê em Deus está em obedecer a sua própria consciência. O pecado, inclusive para os que não têm fé, comete-se quando se vai contra a consciência. Escutá-la e obedecê-la significa decidir ante o que se percebe como o bem ou como o mal. E sobre esta decisão se joga a bondade ou a maldade de como atuamos".

Sobre o tema de se é erro ou pecado acreditar que não existe "um absoluto" nenhuma verdade absoluta o Papa escreve: "A verdade, segundo a fé cristã, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo e, portanto a verdade é uma relação. Cada um recebe a verdade e a expressa a partir de si mesmo, de sua história, de sua cultura e da situação onde vive".

Por outro lado, à última pergunta sobre se "com o desaparecimento do homem da terra, desaparecerá também o pensamento capaz de pensar em Deus", Francisco responde que "a grandeza do homem é poder pensar em Deus. Isto significa viver uma relação consciente e responsável com ele. Mas a relação é entre duas realidades".

"Deus não depende de nosso pensamento... quando a vida do homem terminar sobre a terra... o homem não terminará de existir e, de uma forma que não sabemos, tampouco o universo criado com ele".
Francisco se despede recordando a Scalfari que, "a Igreja, apesar de toda sua lentidão, dos erros, das infidelidades e dos pecados que tenha cometido e que ainda possam cometer os que a compõem, não tem outro significado nem outro propósito que o de viver e dar testemunho de Jesus".

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Bulliyng: violência não é brincadeira

Klésio Hamada

Nada mais comum do que as brincadeiras, quase inofensivas, entre crianças e adolescentes em família, na escola, no clube, na rua, na internet... Quase inofensivas se, de repente, não partissem para empurrões, risadinhas, apelidos humilhantes, calúnias, atos preconceituosos e discriminatórios. Todos, ou já fomos vítimas ou presenciamos ou até participamos de certas brincadeiras que, na verdade, não eram bem brincadeiras.
Bullying e brincadeira: quando todos brincam e se divertem é uma brincadeira, mas quando todos brincam e se divertem às custas de um, agredindo-o verbal e/ou fisicamente, isto é bullying!
Estudiosos do comportamento infantil e juvenil revelam que, há bem pouco tempo, essas brincadeiras eram ingênuas e que atualmente não são mais configuradas como brincadeiras, mas as chamam de bullying. Não é um fenômeno novo, mas só agora é reconhecido como causador de danos e enfrentado com medidas preventivas e intervenções concretas.


Bullying é uma palavra inglesa que, segundo o dicionário, significa "colocar apelidos, ofender, discriminar, agredir, intimidar, excluir, humilhar, perseguir, ignorar, sacanear, ferir, amedrontar, dominar". Concentra-se na combinação entre intimidação e humilhação de uma pessoa, geralmente pessoas mais passivas ou que não exercem influência sobre alguém ou sobre algum grupo. É uma forma de abuso psicológico, físico e social.         
O fenômeno é mundial e em ambientes onde as crianças e os adolescentes mais convivem como, por exemplo, a escola, esse comportamento é também mais praticado, porém, a internet, cada vez mais invadida por crianças e adolescentes, é também um espaço no qual o bullying é muito praticado. Cada vez mais, a vida junenil está na Rede, parte da vida das novas gerações é virtual. “No meu site de relacionamentos estão todos os meus amigos!”, me confidenciou um jovem. Mas também é na Rede que crianças e adolescentes, cada vez mais,  humilham comunidades e sites pessoais, criam falsos perfis com o objetivo de prejudicar a imagem de uma pessoa, postam fotomontagens de situações constrangedoras, intimidam ou ameaçam por e-mail, MSN, entre outros instrumentos de comunicação virtual. Todas essas formas de agressões recebem o nome de cyberbullying, o bullying virtual. São comportamentos que aumentam ainda mais o sofrimento das vítimas, uma vez que no ambiente virtual quem pratica o bullying pode manter sua identidade no anonimato.
Apelidos como boiola, baleia, quatro-olhos, burro ou outros nomes ainda mais cruéis, que são usados normalmente entre os adolescentes, podem ter consequências muito negativas nas pessoas às quais eles são dirigidos. Não dá para imaginar o quanto isso pode comprometer sua autoestima, seu rendimento escolar, seu relacionamento consigo mesmo, com os colegas e com os adultos.

A vítima do bullying pode desenvolver sentimentos negativos que podem levar até a assumirem comportamentos agressivos; passar a ter medo de relacionar-se com os outros e a se isolar; demonstrar falta de vontade de ir à escola ou pedir para trocar de escola; mudar frequentemente o trajeto entre a casa e a escola; voltar da escola, repetidamente, com roupas rasgadas ou sujas e materiais danificados; parecer angustiado, ansioso e deprimido. Alguns episódios até terminam em homicídio ou suicídio. Evidentemente, são raros, mas sinalizam a que ponto pode chegar alguém que não suporta mais a humilhação, a vergonha e o sofrimento carregado por muito tempo no silêncio.
Os adultos precisam ficar atentos a esses sinais, a fim de ajudar as crianças e os adolescentes que são vítimas dessas brincadeiras a abrirem-se, a contar para alguém de confiança o que está acontecendo. Se a brincadeira for virtual, preservar o maior número possível de provas, registrá-las em cartório e denunciar apresentando as provas à polícia. Em muitas cidades, existem delegacias próprias para investigar crimes virtuais.
Quem pratica o bullying precisa de ajuda, precisa de alguém que mostre reprovação a tais comportamentos, mas que demonstre também compreensão, acolhimento e amor, para que, em outras etapas da vida, esse comportamento antissocial não seja assumido em âmbito familiar ou profissional. O bullying pode ser reduzido, criando uma cultura da não violência, da solidariedade, do respeito mútuo. Em outras palavras, introduzindo desde a primeira infância um parâmetro ético conhecido mundialmente como Regra de Ouro, “faça ao outro o que você gostaria que fosse feito a você e não faça ao outro o que você não gostaria que fosse feito a você”.


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Papa Francisco: Que se eleve forte em toda a terra o grito da paz!

VATICANO, 04 Set. 13 / 03:52 pm (ACI).- Ao concluir sua audiência geral desta quarta-feira, o Papa reforçou o seu urgente apelo pela paz e seu convite a participar do dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro, que será celebrado neste sábado, 7 de setembro.
Em particular, dirigindo-se aos fiéis de língua árabe, especialmente aos provenientes do Iraque, Jordânia e Egito, o Papa alentou "unir-se sempre a Cristo, edificando seu Reino com a fraternidade, a partilha e as obras de misericórdia".
"A fé é uma força poderosa capaz de fazer que o mundo seja mais justo e mais belo!", exclamou o Santo Padre e alentou a ser "uma presença da misericórdia de Deus e a testemunhar ao mundo que as tribulações, as provações, as dificuldades, a violência e o mal não poderão derrotar nunca Àquele que derrotou a morte: Jesus Cristo".
Este foi o apelo do Papa: "no próximo sábado viveremos juntos um dia especial de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro. Também pela paz nos nossos corações. Porque a paz começa no coração".
"Renovo o convite a toda a Igreja a viver intensamente este dia, e, desde agora, exprimo reconhecimento aos outros irmãos cristãos, aos irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que queiram se unir, nos lugares e nos modos próprios, a este momento".
"Exorto –concluiu– em particular os fiéis romanos e os peregrinos a participar da vigília de oração, aqui, na Praça de São Pedro, às 7 da tarde, para invocar ao Senhor o grande dom da paz. Que se eleve forte em toda a terra o grito da paz!"

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3000 jovens das dioceses da Itália vão ao Vaticano rezar pela paz

(Zenit.org) Começava o Ano da Fé e, na Praça de São Pedro, como já tinha acontecido havia cinquenta anos, a Ação Católica portava tochas acesas para mostrar a beleza de Deus e da Igreja e a beleza de se caminhar juntos. Em 6 e 7 de setembro de 2013, 3.000 jovens e crianças da Ação Católica italiana, acompanhados pelos seus educadores, se reunirão em Roma para concluírem juntos o caminho começado um ano atrás com toda a associação.

Nos últimos meses, os jovens da Ação Católica em toda a Itália refletiram sobre o dom da plenitude da alegria que o encontro com Cristo oferece a todos, sobre a beleza de compartilhar essa alegria com os outros, sobre a importância de contar para todos sobre o encontro pessoal com Jesus. Com esse espírito, todas as regiões da Itália, de maneiras diferentes, vêm vivendo as celebrações conclusivas desse caminho. Foram escolhidos 4 ou 5 representantes de cada uma das cerca de 200 dioceses italianas para ir a Roma como representantes da AC, assim como jovens do Fórum Internacional da Ação Católica da Argentina, Burundi, Romênia, Espanha e Terra Santa. Mais de 2.000 jovens da AC das dioceses do Lácio também participarão.

O encontro "Eu creio em ti, tudo fala de ti" começa nesta sexta-feira, 6 de setembro, com a peregrinação ao túmulo de São Pedro e com a profissão de fé, guiada pelo cardeal Angelo Comastri, vigário geral do papa Francisco para a Cidade do Vaticano.

No dia seguinte, 7 de setembro, os jovens começam a maratona de oração que o papa Francisco pediu pela paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo.

O Santo Padre enfatiza que esse dia de jejum e de oração é "para toda a Igreja". A Ação Católica quer envolver também os pequenos, para que eles possam fazer a sua própria contribuição.

Ainda na manhã de sábado, na Gruta de Lourdes nos Jardins do Vaticano, as crianças e jovens da AC terão um encontro sobre a fé e sobre o legado do concílio Vaticano II com o cardeal Agostino Vallini, vigário geral para a diocese de Roma; com dom Domenico Sigalini, assistente geral da Ação Católica; com Franco Miano, presidente da AC na Itália; com Anna Teresa Borrelli, responsável nacional da AC na Itália; e com o pe. Dino Pirri, assistente central da AC. À tarde, no Castelo Sant'Angelo, a AC organiza um espaço de jogos, música e testemunhos para mostrar também à cidade de Roma a bela Igreja do concílio.

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Vídeo: "Bíblia católica e a bíblia protestante, qual a diferença?"

Nesse último domingo (01) teve inicio o mês de Setembro, mês esse o qual a Igreja dedica as Sagradas Escrituras já que no dia 30 de Setembro se comemora o dia da Bíblia. E para esse mês não poderíamos deixar de trazer publicações acerca de estudos e curiosidades sobre as Sagradas Escrituras. Publicamos então um vídeo do Padre Paulo Ricardo onde ele trata das diferenças que existem entre a bíblia católica e a bíblia protestante.


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Não matar o próximo com nossa língua, pede o Papa Francisco


(Rádio Vaticana) “Onde Deus está não há ódio, inveja e ciúmes e não se dizem palavras que matam os irmãos”: foi o que disse o Papa Francisco na manhã desta segunda-feira, 2 de setembro, na Eucaristia na Capela da Casa Santa Marta, onde recomeçou a celebrar a missa com a presença de grupos, depois da pausa de Verão.

O encontro de Jesus com os seus conterrâneos, os moradores de Nazaré, na narração do Evangelho de São Lucas proposta pela liturgia do dia foi o tema da homilia do Papa. Os nazarenos admiravam Jesus – observou o Papa – mas esperavam dele algo grandioso para acreditarem nele: “queriam um milagre, queriam um espetáculo”. Quando Jesus disse que eles não tinham fé, ficaram furiosos. Levantaram-se e levaram Jesus até ao monte para empurrá-lo e matá-lo”: 
“Prestem atenção como as coisas mudaram: começaram com a beleza, com a admiração, e terminaram com um crime; queriam matar Jesus por ciúmes, inveja, estas coisas... Esta coisa não aconteceu dois mil anos atrás... isto acontece todos os dias em nossos corações, em nossas comunidades. É assim: no primeiro dia, as pessoas dizem: “Que boa esta pessoa que chegou aqui à nossa comunidade”. No primeiro dia falam bem, no segundo não tanto, no terceiro já começam as intrigas e acabam por acabar com ele”. 

“Uma comunidade, uma família – prosseguiu o Papa – é destruída por esta inveja, que semeia o diabo nos corações e faz com que se fale mal uns dos outros”. “Nestes dias – sublinhou – estamos falando tanto sobre a paz, vemos as vítimas das armas... mas é preciso pensar também nas nossas armas quotidianas: a língua, os mexericos, as intrigas”. “As comunidades – concluiu – devem viver com o Senhor e ser como o Céu”. 

“Para que haja paz numa comunidade, numa família, num país e no mundo, temos que estar com o Senhor. Onde o Senhor estiver, não existe inveja nem criminalidade, ódio e nem ciúmes. Existe fraternidade”. “Peçamos ao Senhor para não matarmos jamais o próximo com a nossa língua e estar com Ele como todos nós estaremos no Céu”. 

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Papa Francisco: dia de jejum e oração pela paz no Oriente

Irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.

No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.

(Angelus, 1º de setembro de 2014)

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Carta de Jesus Cristo


Quando você se levantou pela manhã, eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia, e o alimento para a sua nutrição, sim, eu providenciei tudo isso, vigiava o seu sono, sua família e sua casa. Esperei pelo seu "bom dia", mas você se esqueceu... Bem, você parecia ter tanta pressa que eu perdoei, o sol apareceu, as florestas ofereceram o seu perfume a brisa da manhã lhe acompanhou, e você nem se lembrou que eu havia preparado tudo pra você. Seus familiares sorriram, seus colegas lhe saudavam, você trabalhou, estudou, viajou, realizou negócios alcançou vitórias, mas...Você não percebeu que eu estava cooperando com você e mais, teria ajudado se você tivesse dado chance.... Eu sei, você corre tanto... Eu perdoei.

Você leu bastante e ouviu músicas e muitas coisas, mas ainda, não teve tempo de ler sobre mim e de me ouvir. Eu quis até aconselhar, mas você nem pensou nessa possibilidade, seus olhos, seus pensamentos, seus lábios, seriam melhores, o mal seria menor e o bem seria muito maior em sua vida.

A chuva que caiu a tarde foram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foram também a minha benção sobre a terra para que não lhe falte o pão e a água.

Finalizou o seu dia, você voltou para casa, mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita, lembrar-lhe o meu amor por você.

Certamente agora você vai dizer: ''OBRIGADO E BOA NOITE''.

Esqueceu de novo? Já dormiu? que pena, boa noite, durma bem. Eu fico velando por você. Amanhã quem sabe, você vai lembrar.


Ass.: Jesus Cristo

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