por Anderson A. Pitz, LC


O Papa Francisco usou hoje, no encontro com os representantes da Assembléia nacional da Conferência Italiana de Superiores Maiores, esta expressão tão plástica e ao mesmo tempo tão real: "o terrorismo da murmuração".



Disse ainda: "se você tem alguma coisa contra o teu irmão, vai e diga para ele... algumas vezes isso terminará em socos, não tem um problema, é melhor isso que o terrorismo da murmuração".

Simpático escutar da sua boca estas palavras. Palavras que num princípio talvez façam sorrir mas, logo, "cai a ficha" e entendemos o que significa realmente. Se temos alguma coisa, qualquer coisa, contra uma pessoa, a solução não é sair por aí espalhando aos quatro ventos os seus defeitos, aquilo que fez errado, aquilo que eu interpretei como mal nele. 

Que difícil é tomar a atitude, a coragem e o valor para encontrar-me com a pessoa e falar diretamente para ela. Se temos medo de dizer, pode ser porque tenhamos também medo de descubrir que estávamos equivocados.

Murmurar é terrorífico. Ataca-se à outra pessoa. A destrói. Murmurar é um verbo que vem de morder, morder a boa fama dos demais. Se vamos morder alguma coisa, mordamos a nossa língua mas não deixemos que saia da nossa boca nenhuma palavra em contra dos demais. Este é o DNA do verdadeiro cristão. Uma atitude brota do coração onde o amor mora de verdade.

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